No campo das finanças pode-se destacar três categorias: as finanças empresariais, as finanças públicas e as finanças pessoais. As finanças empresariais dizem respeito à administração do dinheiro pelas empresas, as finanças públicas, como o próprio nome diz referem-se à administração do dinheiro pelos municípios, estados e União e as finanças pessoais a administração do dinheiro pelas pessoas.
Em qualquer delas há sempre o envolvimento de dois tipos de decisões, as decisões de financiamento e decisões de investimentos. Ambas são faces das mesma moeda. Quanto se trata de dinheiro, geralmente as pessoas lembram do gastar, mas antes de gastar é preciso definir de onde virá o dinheiro para isso. No momento em que se estuda as opções disponíveis para conseguir o dinheiro necessário para qualquer gasto, estar-se falando de decisões de financiamento. O financiamento é, portanto, a origem do dinheiro. O financiamento pode ocorrer através de renda que já foi ganha, como salários, juros, aluguéis, venda de bens e outros, assim como pode acontecer através do endividamento, como os empréstimos, financiamentos e compras a prazo.
As decisões de investimento referem-se à aplicação do dinheiro decorrente do financiamento. Lembro novamente que o termo financiamento aqui não quer dizer necessariamente dívida, mas sim a origem do dinheiro. Vamos a um exemplo simples: as pessoas precisam suprir suas necessidades de alimentação, transporte, vestuário, saúde e outras. Para isso, precisam de dinheiro para comprar os alimentos, pagar pelo transporte, comprar roupas e calçados, etc. As decisões de compra desses bens e serviços são decisões de investimento, pois referem-se onde será aplicado o dinheiro. Agora, definir de onde virá o dinheiro para tal são decisões de financiamento.
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